|
Os Felinos Silvestres que vivem na Reserva Biológica do Aguaí. | ||||||||||||||||||||||||
Na Reserva Biológica Estadual do Aguaí ocorrem cinco espécies de felinos silvestres, o leão-baio (Puma concolor); a jaguatirica (Leopardus pardalis), o gato-maracajá (Leopardus wiedii), o gato-mourisco (Herpailurus yagouaroundi) e o gato-do-mato-pequeno (Leopardus guttulus).
Leão-baio (Puma concolor) Fonte: Felinos a luta pela sobrevivência. Editora, São Paulo, 2014. 176p. Autor: Patrícia Broggi e Adriana Teixeira.
Jaguatirica (Leopardus pardalis) Seja pelo corpo esbelto e sinuoso, pela visão e audição aguçadas, ou ainda pela destreza para subir em árvores e a habilidade para pescar, a jaguatirica foi dotada pela natureza para o papel de caçadora. Entretanto, hoje em dia é tida mais como presa. Já foi vítima do tráfico de animais ou peles e, ainda, chega a ser alvo dos fazendeiros e da população rural que a perseguem por atacar animais domésticos, embora causem menos prejuízos do que a onça-pintada e a parda, pois atacam preferencialmente galinheiros. Fonte: Felinos a luta pela sobrevivência. Editora, São Paulo, 2014. 176p. Autor: Patrícia Broggi e Adriana Teixeira.
Gato-maracajá (Leopardus wiedii) É no olhar que se distingue o gato-maracajá. Esse é o seu traço mais marcante. Simplesmente por seus olhos, em proporção ao tamanho da cabeça, são grandes, protuberantes e refletem a luz com faróis no escuro, quando ficados com uma lanterna. Outra característica que chama a atenção são as orelhas: arrebitadas e com pontas arredondadas. Tem porte pequeno, chega a 50 cm, sem contar a cauda que tem aproximadamente 35 com. Seu peso é de 2,5 a 3,5 kg. Sua habilidade em uma árvore é surpreendente. Com elegância típica dos felinos e muita rapidez, ele é capaz de escalar um tronco com a maior facilidade. Na verdade o animal vive uma parte significativa de seu tempo entre os galhos, sendo o mais arbóreo dos felinos americanos. Basicamente porque na evolução foi abençoado com uma aerodinâmica perfeita para isso. Esguio e leve, ele pode equilibrar até a ponta dos ramos. Sua cauda mais longa é o acessório perfeito para manter o equilíbrio. Além disso, sua extrema habilidade para saltar – chega a pular 3,7 m na horizontal – e as suas garras, são fundamentais em manobras que permitem se pendurar nos ramos com apenas uma pata. Mas sua característica mais importante, e exclusivamente entre os felinos brasileiros, é que seu tornozelo é dotado de articulações que giram até 180 graus, o suficiente para ficar de cabeça para baixo em árvores, coisa que só o leopardo nebuloso asiático também é capaz de fazer. Fonte: Felinos a luta pela sobrevivência. Editora, São Paulo, 2014. 176p. Autor: Patrícia Broggi e Adriana Teixeira.
Gato-do-mato-pequeno (Leopardus guttulus) Ele não passa de 3 kg, tem aspecto delicado com pequenas patas, se assemelhando bastante ao gato domestico, exceto na pelagem. É talvez o que mais se parecça com ele entre todos os gatos silvestres, porém não há nada de calmo ou dócil nesse felino. Apesar de pequeno é um gato selvagem – o menor entre todos do Brasil e o segundo na América do Sul, perdendo para o kodkod (Leopardus guigna) que vive nos Andes chilenos e em algumas áreas da Argentina. Fonte: Felinos a luta pela sobrevivência. Editora, São Paulo, 2014. 176p. Autor: Patrícia Broggi e Adriana Teixeira.
Gato-mourisco (Herpailurus yagouaroundi) Da cor das chamas do fogo ou mais para as cinzas de uma fogueira, o gato-mourisco apresenta uma pelagem curta e cerrada, desprovida de pintas, que se tinge em três nuances uniformes: laranja ou ruivo, cinza ou preto, dependendo de sua procedência. Dizem que é mais um truque da natureza para ele se confundir com a paisagem em que vive. Os alaranjados e cinzas são naturais do pantanal e do Cerrado, para se camuflar entre a vegetação de árvores de pequeno porte e de galhos tortuosos. Já os mais escuros, cinzas ou pretos, são mais encontrados nas florestas, tanto tropicais quanto subtropicais. Adaptável, gosta de viver em bordas de banhados, na beira dos rios ou lagos, mas também aparece em lugares secos com vegetação aberta. Sua faixa de distribuição vai do sul do Texas, nos EUA, ao Peru, Argentina e Paraguai. No Brasil é encontrado em quase todo o território, porém em baixas densidades. Fonte: Felinos a luta pela sobrevivência. Editora, São Paulo, 2014. 176p. Autor: Patrícia Broggi e Adriana Teixeira.
|
|||||||||||||||||||||||||